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SEXTILHAS DA COVARDIA
Setembro de 2003
Palavras! Onde estão que não as vejo?
Escrevo já depois da meia noite
Hora fria, de solidão e incerteza
Das trevas ergue-se em açoite
Personagem vil da minha cabeça
Fantasma obtuso do meu medo
Há pouco fui abandonado
Pela coragem, antiga companheira
Um tremor pavoroso se achegou
Queimando um queimor de geleira
Transformando um eterno lutador
Em algo que se parece um rato
O demônio que me castiga agora
Mora no meio do meu coração
Freqüenta meus profundos sonhos
Mas, demônio, vive de perversão
Fica, prometendo ir embora
E vai-se pedindo perdão
Covardite: Project
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